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terça-feira, 8 de junho de 2010

LUTA POR STATUS NA AGU


Pelo menos 400 assistentes aguardam para ser transformados em advogados públicos. Apesar da polêmica, 11 já foram beneficiados

Luciano Pires

Correio Braziliense - publicação: 07/06/2010

A decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) de transformar os assistentes jurídicos que atuam na defesa do Executivo federal em advogados públicos está causando polêmica. Parte dos profissionais é contra a promoção desses servidores que já trabalhavam na área antes mesmo da criação do órgão, em 1988. Embora ganhem salário equivalente ao de um advogado da AGU, eles não estão na mesma posição hierárquica que os colegas que prestaram concurso para ingressar na carreira.

Há aproximadamente 400 pessoas aguardando para mudar de status funcional. Com o aval do advogado-geral da União Luís Inácio Adams, 11 já foram beneficiados. O chefe da AGU é favorável à medida por se tratar, segundo ele, apenas de um ajuste administrativo sem impactos financeiros ou a necessidade de remanejamentos estruturais. A posição de Adams encontra respaldo em justificativas jurídicas e consultas internas feitas pelo órgão ao longo dos últimos dois anos. A ordem oficial é dar continuidade aos processos.

Uma parcela dos advogados públicos, no entanto, quer barrar as promoções a qualquer custo, sob o argumento de que AGU não teria competência para realizar as mudanças. “Somos contra porque esse pessoal não fez concurso público. Eles não são advogados públicos”, ataca André Alcântara, presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni). Em 2005, a entidade entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando os atos. Não há data para o julgamento.

Guerra
As eleições presidenciais e a sucessão no órgão a partir de 2011 estimulam as disputas internas entre os diferentes sindicatos vinculados aos servidores da AGU. Com a disputa de corredor, apoiadores e críticos à gestão de Adams tentam marcar território com o objetivo de ganhar visibilidade e projeção perante possíveis substitutos do atual advogado-geral. “É uma disputa política. Só isso. Os colegas que contestam a integração dos demais querem aparecer, minar a administração do Adams. Há uma carga de preconceito muito forte também por trás disso tudo”, diz um advogado da União que lamenta a disputa interna.

Os defensores da transposição de cargos minimizam o fato de os assistentes jurídicos não terem passado por seleções públicas para ingressar na atividade. Antes de promulgada a Constituição de 1988, argumentam, o sistema de recrutamento adotado no funcionalismo privilegiava a análise curricular e as indicações. Mesmo depois que o concurso passou a ser obrigatório para o ingresso no setor público, quase 500 mil servidores foram absorvidos e ganharam estabilidade sem precisar se submeter a qualquer exame ou disputar uma vaga. Entre eles, estão os profissionais que agora pretendem ser reconhecidos como advogados públicos.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Forças de Israel atacam frota que levava ajuda humanitária para Gaza




31/05/2010



Forças de Israel atacam frota que levava ajuda humanitária para Gaza. Ativistas com 10 mil toneladas de suprimento tentavam furar bloqueio.Pelo menos dez pessoas morreram, segundo o Exército israelense.
Do G1, com agências internacionais



Militares de Israel interceptaram um comboio que tentava furar o bloqueio de ajuda humanitária à Gaza imposto por Israel e pelos Estados Unidos. O Exército de Israel afirma que mais de dez pessoas morreram na operação. Segundo relatos, muitos deles teriam nacionalidade turca. Agências internacionais de notícias informam que 30 ativistas ficaram feridos no ataque.A "Frota da Liberdade", composta por três navios que levavam 750 ativistas e três outros com com 10 mil toneladas de carga, saiu de uma área perto do Chipre. Os ativistas contaram que mostraram bandeiras brancas, mas os soldados atiraram na tripulação. A comunidade internacional criticou a ação de Israel.




MULTINACIONAIS DOMINAM O MERCADO DE OURO NO BRASIL

A maior mina em operação no Brasil está na cidade mineira de Paracatu e não tem bandeira verde e amarela. É canadense, nacionalidade da multinacional Kinross, que a controla. Tudo o que produz é exportado. Somente nos quatro primeiros meses deste ano saíram da mina da Kinross US$ 163,9 milhões em ouro para o mercado internacional, volume 82,2% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 90 milhões).






COMO ESTÁ A DISTRIBUIÇÃO DO OURO NO MUNDO




FONTE: Correio Braziliense, 31/05/2010.